terça-feira, 24 de junho de 2008


O olhar que lançamos sobre o tema “Pedagogia, Escola e Família.

Algumas reflexões” pretende abordar os “Fundamentos da Educação” no Curso de Pedagogia da como pressupostos que direcionam nossa maneira de ver, refletir e pesquisar os desafios educacionais que irrompem diante de nós, repercutindo no entendimento de “nosso mundo, nossa vida” ou seja, de nosso mundo natural e social. O tema “Pedagogia, Escola e Família: algumas reflexões”, exige também a observação dos educadores sobre o como a Escola vem desempenhando suas responsabilidades do “ensino educativo”, não como substituta da Família, mas, antes como sua aliada.
Sabe-se que o Curso de Pedagogia gravita em torno da criança, do jovem ou do adulto que freqüentam a Escola e da formação dos profissionais da Educação para atuarem na Gestão Educacional, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
Nesse universo, o acadêmico “aprende a conhecer” e “aprende a fazer” a escolaridade básica e as formas de socialização, ou seja, conhece, ensina e aprende como ser um membro da sociedade.Sendo a educação acima de tudo um ato social e o trabalho do professor, principalmente, formular representações de nós mesmos, dos outros e de nosso ambiente físico e social, é praticamente impossível elaborar ou esboçar projetos pedagógicos sem a compreensão de que a realidade social é uma construção humana e que as utopias constituem inspirações para projetos. Esse entendimento é formado também pelo estudo do encadeamento das idéias defendidas pelos “clássicos” e por posturas transdisciplinares.
“a Pedagogia como um esforço deliberado para influenciar os tipos e os processos de produção de conhecimentos e identidades em meio a determinados conjuntos de relações sociais e entre eles”.
Necessitamos, por conseguinte, de muitas discussões e reflexões teórico – práticas que nos conduzam para uma formação do Pedagogo da sociedade do conhecimento e da sociedade da consciência.

Dialogando com a Pedagogia - 09:03


O processo grupal.

"O ser humano é simultaneamente um ser sociável e um ser socializado,
sendo assim, entendemos com isso que ele é, ao mesmo tempo, um sujeito que aspira se comunicar com os seus pares e, também, membro de uma sociedade que o forma e o controla, quer ele queira ou não".

O processo grupal foi um dos temas mais discutidos durante todo semestre por todos os professores. Infelizmente o convívio entre várias pessoas de culturas e valores diferentes sempre gera um impacto nas relações interpessoais e este está sendo um dos maiores paradigmas enfrentados por todos da minha turma.
Assim, o objetivo dos professores e de muitos alunos da turma foi dar início ao semestre com uma forma sistemática de refletir teoricamante sobre processos grupais, alternando observações e teorizações, na tentativa de definir algumas premissas básicas para o conhecimento concreto de pequenos grupos sociais. Esta análise nos permitiu constatar com clareza, por um lado, que o grupo social é condição de conscientização do indivíduo e, por outro, a sua potência através de mediações institucionais, na produção de relações sociais historicamente engradadas para que sejam mantidas as relações de produção em uma dada sociedade. Outro ponto de fundamental importância para o processo grupal e para superação das contradições existentes é a necessidade de o grupo analisar-se enquanto tal. O grupo que apenas executa tarefas sobre transformações que, se não forem resgatadas conscientemente pêlos membros, ele apenas se re-ajusta, sem que ocorra qualquer mudança qualitativa nas relações entre seus membros.

Dialogando com a Pedagogia - 08:38

sábado, 21 de junho de 2008




A Revolução dos Bichos
George Orwell, escritor, jornalista e militante político, participou da Guerra Civil Espanhola na milícia marxista/trotskista e foi perseguido, junto aos anarquistas e outros comunistas, pelos stalinistas. Desencantado com o governo de Stalin, escreveu “A Revolução dos Bichos” em 1944. Nenhum editor aceitou publicar a sátira política, pois, na época, Stalin era aliado da Inglaterra e dos Estados Unidos. Só após o término da guerra, em 1945, é que o livro foi publicado e se tornou um sucesso editorial.“A Revolução dos
Bichos”, em suas metáforas, revela uma aversão a toda espécie de autoritarismo, seja ele familiar, comunitário, estatal, capitalista ou comunista. A obra é de uma genial atualidade. Apesar de tudo o que alguns poucos homens já fizeram e lutaram, ainda estamos e vivemos sob os que insistem em dominar aquém da ética e além da lei. Sejamos diligentes, a luta continua. Um dia conseguiremos distinguir a diferença entre porcos e homens.
Pai Rico, Pai Pobre
Narrado em primeira pessoa na maior parte do tempo, o livro "Pai Rico, Pai Pobre" conta a história do próprio autor: Robert Kiyosaki. Ele nasceu no Havaí nos anos 50. Aos 9 anos foi vítima de um choque econômico-cultural respeitável. Seu "pai pobre" (o pai biológico, um professor universitário) o estimulava a seguir caminhos conhecidos. Estudar muito, tirar boas notas, conseguir um bom emprego numa grande corporação e garantir segurança.Seu "pai rico" (na verdade o pai de seu melhor amigo) era o oposto. Um homem sem formação acadêmica, sem cultura formal, rude e básico. No entanto, com um profundo tino para os negócios, ensinou ao jovem Kiyosaki as regras de funcionamento do dinheiro. Seguindo os conselhos do "pai rico", hoje Kiyosaki é milionário.
A principal razão que fez o escritor Robert Kiyosaki escrever este livro foi a de partilhar percepções quanto á maneira como uma maior inteligência finceira pode ser empregada para resolver muitos dos problemas comuns da vida. Pai Rico, Pai Pobre é o ponto de partida para quem quer controlar seu futuro financeiro. Neste livro, sabedoria e bom senso estão a serviço de seu futuro financeiro.

Estes foram alguns dos livros que tive a oportunidade de ler no decorrer decorrer do semestre







A impotância da leitura...


A leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade de muita leitura está posto entre todos, haja vista, que propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. Para uns, atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.

Dialogando com a Pedagogia - 14:38


Conhecendo um pouco mais sobre algumas disciplinas estudadas no curso de Pedagogia.
"Mídias, comunicação e tecnologia".
Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (textos, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas.
A intensificação do uso das redes internet para o transporte dos mais diversos tipos de aplicações, como áudio e vídeo, e a migração dos serviços de telecomunicações para redes está cada vez mais presente em nosso dia-a-dia e, é impossível não associar mais a educação com esse meio.

"Didática da matemática".
A didática da matemática é uma das tendências da grande área da educação matemática, cujo objeto de estudo é a elaboração de conceitos e teorias que sejam compatíveis com a especificidade educacional do saber escolar matemático, procurando manter fortes vínculos com a formação de conceitos matemáticos, tanto em nível experimental da prática pedagógica, como no território teórico da pesquisa acadêmica.
"Gestão educacional".
Cada vez mais a sociedade brasileira vem sinalizando para a necessidade de a escola investir num trabalho que promova a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, em todos os níveis de ensino, de modo que sejam desenvolvidos conhecimentos, habilidades e atitudes que a contemporaneidade demanda.
Nessa perspectiva, a Gestão Educacional assume um novo papel que ultrapassa a administração, supervisão e orientação do processo educacional, em seu sentido mais tradicional. Isso porque a Gestão Educacional agrega uma complexidade de ações a serem desenvolvidas pelo gestor, que vão desde o conhecimento da função social da escola até as formas mais adequadas de condução do trabalho na escola, para que se aumentem as chances de ensino-aprendizagem no ambiente educativo.
"Sociologia da educação".
A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia que estuda a realidade socioeducacional. Tem como fundadores Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Durkheim é o primeiro a ter uma Sociologia da Educação sistematizada em obras como Educação e Sociologia, A Evolução Pedagógica na França e Educação Moral.
A Sociologia da Educação oportuniza aos seus pesquisadores compreender que a educação se dá no contexto de uma sociedade que, por sua vez, é também resultante da educação. Também oportuniza compreender e caracterizar a inter-relação ser humano/sociedade/educação, à luz de diferentes teorias sociológicas.
"Sociedade, educação e família".
A mudança parental: a substituição da influência pelo poder. Casa e escola: um conflito histórico. Jovens dependentes. Esposas subversivas. Família insociável. O "bom lar". Permissão e castigo. Casa, trabalho, escola. A escola como agente e como corrector. A escola como ponte para o mundo.
"Psicologia da educação".
Chamada também de psicologia escolar, é um ramo da psicologia aplicada que consiste na exploração dos princípios e técnicas psicológicas à compreensão e orientação do educando, objetivando seu encaminhamento adequado para a vida adulta.
"Estudos independentes".
Os estudos independentes, no Curso de Pedagogia, têm como objetivos incentivar e valorizar a participação do aluno em atividades que ampliem as dimensões dos componentes curriculares relacionadas à Educação como meio complementar a sua formação profissional.
"Informática educativa".
Vai muito além de ensinar o aluno sobre competências computacionais, onde o mesmo é treinado em aplicativos comerciais. Podemos dizer que não basta ter conhecimento técnico e conhecer a fundo os componentes do computador, ou saber programar com diversas linguagens. Há outras diversas vertentes que devem ser levadas em consideração neste processo. O mais importante e necessário é ter consciência das implicações sociais do computador na sociedade.

Dialogando com a Pedagogia - 12:52

quinta-feira, 3 de abril de 2008


O homem é quem faz a sociedade ou é a sociedade que faz o homem? E em que medida a educação interfere nesse processo?

Vamos refletir sobre essas questões!


Paulinho da Viola - Chico Brito Wilson Batista E Afonso Teixeira
Lá vem o Chico Brito,
Descendo o morro nas mãos do Peçanha,
É mais um processo!
É mais uma façanha!
Chico Brito fez do baralho seu melhor esporte,
É valente no morro,
Dizem que fuma uma erva do norte.
Quando menino teve na escola,
Era aplicado, tinha religião,
Quando jogava bola era escolhido para capitão,
Mas, a vida tem os seus revezes,
Diz sempre Chico defendendo teses,
Se o homem nasceu bom, e bom não se conservou,
A culpa é da sociedade que o transformou.
Geraldo Vandré - Pra não dizer que não falei das flores Geraldo Vandré

Dialogando com a Pedagogia - 10:12



Durkheim define educação como: [...] ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas pra a vida social; por objeto suscitar e desenvolver na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, rechamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio moral a que a criança, particularmente se destine.

Procure se informar como ocorreram os processos educativos nas escolas publicas e particulares de Uberlândia e coloque os resultados da pesquisas e suas percepções sobre a questão: Existe uma educação única para que todos aprendam a ser membros da sociedade?

Proclamada a República no país em 1889, o povo brasileiro carecia de uma identidade cultural que lhe conferisse unidade e, por conseguinte, o Brasil não se constituíra, de fato, como um estado nacional. Havia para alguns republicanos a crença de que só por meio da unidade cultural os conflitos seriam apaziguados, a ordem assegurada e o progresso, finalmente, alcançado. Dessa forma, a defesa de se ensinar à população os rudimentos da leitura e os princípios básicos da escrita foi encampada por vários intelectuais, profissionais liberais e membros da elite política, econômica e militar que se debatiam em torno dos problemas pelos quais passava o país após as primeiras décadas da mudança de regime político. “Naqueles anos, quando ainda não se falava de subdesenvolvimento e dependência, e sim de atraso e civilização, acreditava-se que, pela educação, se formariam o caráter moral e a competência profissional dos cidadãos, e que isso determinaria o futuro da Nação" Terminada a década de 1950, os laços entre a educação e o movimento político-econômico e social ainda repousavam sobre um “solo irregular” pleno de conflitos. Grupos caracteristicamente antidemocratas e conservadores passaram a exercer um controle sobre a expansão e organização da educação no Brasil, sendo que a predominância dos seus interesses pode ser verificada de duas formas: primeiro, pelo controle da expansão do sistema público de ensino e, segundo, pela manutenção de um modelo de educação escolar ainda excludente, voltado para atender aos interesses de uma elite, com forte predomínio da iniciativa privada na oferta dos serviços educacionais à população. No início do século XX ainda não havia no Brasil um sistema educacional. Este foi se constituindo aos poucos, simultaneamente ao desenvolvimento das idéias que forjavam a nação. Embora o ponto de partida para a unificação das práticas escolares dispersas tenha se iniciado nos grandes centros urbanos em que se concentrava o poder político, econômico e cultural, idéias e práticas difundiram-se por todos os recantos povoados do país, delineando lentamente o perfil da sociedade brasileira, matizando o mandonismo local e as relações hierarquizadas e preconceituosas com algum verniz de valores republicanos, pequenas manchas que foram se alargando pelo século afora. Conclusão, o professor é peça fundamental na formação moral e social do educando, orientando na medida do possível o aluno em todos os aspectos de sua vida. O educador não apenas orienta no tocante a disciplina que está ministrando, como também tem o dever, e a obrigação de lançar discussões sobre os temas de importância nacional e internacional, e gerar debates sobre os mesmos, de forma a introduzir gradativamente o aluno na sociedade. Educação é socialização, quando se aprende a ser membro da sociedade. Não existe uma educação única, para cada situação existe um aprendizado, forma-se o cidadão membro de uma classe, com sua profissão, e integrante ativo da comunidade que faz parte. O principal motivo para ensinar é a promoção de valores, solidariedade entre os homens, igualdade e reflexão do pensamento. Exige planejamento antes e depois, pesquisa, método , estética, reflexão crítica, sobretudo respeito e ética com o aluno. "...a sociedade faz o homem na mesma medida em que o homem faz a sociedade".

Dialogando com a Pedagogia - 08:52

sexta-feira, 14 de março de 2008


"Faz-se necessário que a juventude caminhe na trilha dos exemplos; que se guie por eles, sobretudo por aqueles que deixaram uma pegada mais profunda nos caminhos do mundo; só assim poderá surgir nela luz de novas inspirações."

Dialogando com a Pedagogia - 16:20

Seu nome:Pollyana Cássia de Abreu
Idade:21 anos
Cidade:Uberlândia
Profissão:Monitora





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